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Burnout é frescura? Descubra a verdade científica

  • institutosaudepsiq
  • 21 de ago.
  • 2 min de leitura

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Durante muito tempo, o sofrimento mental foi invisibilizado. Expressões como “isso é drama”, “levanta e vai trabalhar”, ou “na minha época não existia isso” ainda são ouvidas quando alguém tenta falar sobre cansaço extremo, esgotamento e queda de rendimento. Mas será que estamos exagerando? Ou será que estamos finalmente dando nome a algo que sempre existiu, mas era ignorado?


Hoje vamos falar, com base científica e empatia, sobre o Burnout — e responder de uma vez por todas: não, não é frescura. É um problema sério de saúde mental.



O que é a Síndrome de Burnout?


O Burnout, também conhecido como Síndrome do Esgotamento Profissional, é um transtorno psíquico reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID-11).


Ele é resultado de exposição prolongada ao estresse no trabalho. Não estamos falando de um dia cansativo ou de uma semana difícil. Estamos falando de um ciclo crônico de sobrecarga, cobrança excessiva, falta de reconhecimento, ausência de pausas e limites desrespeitados.



Sinais de que não é “mimimi”


Pessoas com Burnout não estão apenas “cansadas”. Elas podem apresentar sintomas como:

  • Exaustão emocional profunda, que não passa nem com descanso.

  • Despersonalização: uma sensação de distanciamento, frieza ou cinismo em relação ao trabalho ou às pessoas.

  • Redução da realização pessoal, com sentimento de inutilidade ou ineficácia.

Além disso, podem surgir sintomas físicos (dores, insônia, alterações gastrointestinais), cognitivos (dificuldade de concentração, lapsos de memória) e emocionais (ansiedade, irritabilidade, apatia).



Por que ainda chamam de “frescura”?


Infelizmente, vivemos em uma sociedade que ainda romantiza o excesso de trabalho e associa sofrimento psíquico à fraqueza. Isso faz com que muitas pessoas silenciem seus sintomas, se culpem e se esforcem além do limite — até que o corpo e a mente gritam.

A ciência, porém, é clara: Burnout é um problema real, com causas multifatoriais, que precisa ser acolhido e tratado com seriedade.



Como prevenir e tratar?


A prevenção envolve ações tanto individuais quanto institucionais. Algumas práticas importantes:

  • Estabelecer limites saudáveis entre trabalho e vida pessoal.

  • Buscar apoio psicológico, especialmente com profissionais especializados.

  • Promover ambientes de trabalho mais humanos, com escuta, respeito e bem-estar.

  • Fomentar o autocuidado: sono de qualidade, alimentação adequada, movimento corporal e pausas reais.


O tratamento pode incluir psicoterapia, intervenções médicas (em alguns casos) e, principalmente, resgate da autoestima e da identidade fora do papel profissional.



Conclusão: Cuidar de si não é fraqueza. É coragem.


Se você está se sentindo esgotado(a), irritado(a), distante de si e do que antes fazia sentido, isso não é frescura. É um sinal de que algo precisa mudar.


No Instituto Saúde Psiquê, acreditamos no cuidado com a saúde mental como um ato de amor-próprio e coragem. Você não precisa carregar esse peso sozinho(a). Estamos aqui para te acolher, escutar e caminhar ao seu lado nesse processo de recuperação.

Burnout não é drama. É um pedido de socorro do corpo e da alma. Ouça com carinho. Responda com cuidado.

Quer conversar sobre isso? Fale com a gente e conheça nossos serviços de psicoterapia.


 
 
 

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